Com a celebração do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor damos início à Semana Santa, que culminará no Tríduo Pascal, o «coração» do Ano Litúrgico, a Solenidade anual da Páscoa de Cristo morto, sepultado e ressuscitado.

A própria denominação deste Domingo, tal como é apresentada no Calendário Litúrgico, significa já a dupla faceta do Mistério Pascal de Cristo: a humilhação e a exaltação; a cruz e a ressurreição.

O Senhor entra triunfalmente na cidade de Jerusalém aclamado pela multidão, que corta ramos e estende as capas pelo caminho  onde Ele passa, montado num jumento, como Rei que vem trazer a paz. Atualizaremos este acontecimento com a benção, a procissão dos ramos (que este ano não poderá fazer-se) e a proclamação do Evangelho de Marcos  11, 1-10, que nos narra este episódio.

No entanto, as orações e as leituras bíblicas, sobretudo a da Paixão de Jesus, narrada por Marcos 14, 1-15, 47 próprias da celebração Eucarística deste Domingo, apresentam-nos a figura de Cristo sofredor, que Se entrega à morte por amor, para nos dar a vida, «o inocente, não tendo culpas, deixou-se condenar pelos culpados. A sua morte redimiu os nossos pecados e a sua ressurreição abriu-nos as portas da salvação» (Prefácio Eucarístico deste Domingo).

Procuremos viver intensamente esta semana, sobretudo nas celebrações litúrgicas do Tríduo Pascal.

Padre Ângelo Valadão

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