Águeda nasceu em Catânia, na Sicília, por volta do ano 225, de uma família rica. O governador Quinciano enamorou-se da sua beleza e desejava-a para esposa, mas ela aos quinze anos consagrara a Cristo a sua virgindade. Para além de ter recusado o seu desejo de desposá-la, negou-se também a prestar culto aos deuses. Por isso, foi espancada, encarcerada e o governador ordenou aos carrascos que lhes cortassem os seios. Segundo a tradição ela teve, em visão, a visita do Apóstolo S. Pedro que a foi confortar ao cárcere com a luz divina e curar-lhe as feridas. Foi martirizada, durante o reinado do imperador Décio, no ano 251. Após o martírio, os cristãos recolheram o seu corpo e sepultaram-no. Hoje encontra-se na Catedral de Catânia.

O Papa Símaco introduziu oficialmente o seu culto em Roma, no século VI, dedicando-lhe uma basílica na via Aurélia. Atribui-se ao Papa S. Gregório Magno a introdução do seu nome no Cânone romano ( hoje a I Anáfora Eucarística).

Deixo algumas palavras de um sermão do Bispo S. Metódio de Sicília  (séc IX), referindo-se a Santa Águeda: «Éla é uma imagem autêntica da bondade, porque sendo de Deus, vem da parte do seu Esposo a tornar-nos participantes daqueles bens de que o seu nome leva o valor e o sentido: Águeda (quer dizer «boa») é um dom que nos foi dado por Deus, a própria fonte da bondade. (…) Águeda, que com o seu nome nos atrai, a fim de que todos venham ao seu encontro e com o seu exemplo nos ensina, a fim de que todos se encaminhem sem demora para o verdadeiro bem, que é Deus somente».

Padre Ângelo Valadão

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