Este 2º Domingo de Páscoa é, desde há alguns anos, e por decisão do Papa S. João Paulo II, o Domingo da Divina Misericórdia. O texto evangélico de S. João 20, 19-31 é sempre proclamado todos os anos na celebração eucarística deste dia e fala-nos da aparição do Ressuscitado aos seus Apóstolos, na tarde do «primeiro dia da semana», isto é, no próprio dia da Sua ressurreição. Saúda-os com as palavras «a paz esteja convosco», e comunica-lhes o Espírito Santo com um gesto muito simbólico: «soprou» sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo». Nessa aparição não estava presente o Apóstolo Tomé. No entanto, Jesus ressuscitado aparece de novo «oito dias depois», já com a presença de Tomé.

É importante notarmos esta acentuação cronológica: «primeiro dia da semana» e «oito dias depois». Sem dúvida que, desde o princípio, os cristãos começaram a dar uma grande importância ao Domingo, como o Dia do Senhor Ressuscitado» e da Sua presença  na assembleia reunida em seu nome.

Quando Tomé estava ausente da assembleia não descobriu o Senhor. Quando estava presente, apesar da sua incredulidade inicial, que é também uma fonte de catequese para nós, descobriu-O e fez o maior acto de fé: «Meu Senhor e Meu Deus».

Que fizemos do Domingo? Que assembleias temos? Que interesse temos em descobrir o Senhor nas nossas celebrações eucarísticas?

Padre Ângelo Valadão

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