No primeiro dia da oitava do Natal, continuando a celebrar «o dia santíssimo em que a Imaculada Virgem Maria deu à luz o Salvador do mundo», a liturgia celebra também a festa de Santo Estêvão, primeiro Mártir.

Começou por ser  apenas celebrada em Jerusalém, mas posteriormente, o seu culto estendeu-se a Roma.

A história de Estêvão vem-nos relatada nos capítulos 6 e 7 do livro dos Actos dos Apóstolos. Como um dos sete diáconos escolhidos pelos Apóstolos, ele não hesitou em discutir com os judeus para os convencer que Jesus, a quem eles tinham crucificado, era verdadeiramente o Messias anunciado pelas Escrituras: «Ao ouvirem tudo o que ele dizia, rangiam os dentes, irados contra ele. Estêvão, cheio do Espírito Santo, com os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus à Sua direita e exclamou: Vejo os céus abertos e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus». Tais palavras desagradaram aos chefes dos judeus, que começaram a gritar contra ele e, levando-o para fora da cidade, lapidaram-no depondo as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo. Estêvão, enquanto o apedrejavam dizia: «Senhor, não lhes imputeis este pecado» E rezava dizendo; «Senhor Jesus, recebe o meu espírito».

O pedido do mártir não foi certamente estranho à conversão de Saulo que, mais tarde, se tornou o Apóstolo Paulo.

Padre Ângelo Valadão

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