“Começou a enviá-los dois a dois”

L 1 Am 7, 12-15;

Sl 84 (85), 9ab-10. 11-12. 13-14: “Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor e dai-nos a vossa salvação”

L 2 Ef 1, 3-14 ou Ef 1, 3-10

Ev Mc 6, 7-13

A liturgia do 15.º Domingo do Tempo Comum mostra-nos como Deus chama homens e mulheres e, através deles, indica caminhos, corrige os passos mal andados, transforma o mundo, deixa-nos uma oferta de salvação e de Vida. Os seus “enviados” são arautos e sinais da bondade e do amor de Deus no mundo dos homens.

A primeira leitura mostra-nos um profeta chamado Amós a atuar, em nome de Deus, no santuário real de Betel. Convocado e enviado por Deus, Amós denuncia um culto vazio e estéril, refém de interesses políticos e aliado da injustiça, que não liberta nem salva. Coerente e livre, Amós é “voz” de Deus que ecoa no mundo e questiona os homens.

O Evangelho mostra Jesus a enviar doze dos seus discípulos em missão. Essa missão consiste em anunciar o Reino de Deus e em lutar contra tudo aquilo que ameaça a Vida e a felicidade dos homens. Os enviados de Jesus como arautos de um mundo novo, devem evitar tudo o que pode atrasar ou condicionar a missão que lhes foi confiada.

A segunda leitura, a pretexto de nos apresentar “o mistério” da salvação, recorda-nos que pertencemos a Deus e fomos destinados para o seu serviço. Somos, portanto, convidados a acolher os projetos que Deus tem para nós e para o mundo, e a concretizá-los com verdade, fidelidade e radicalidade.

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