“Não temas; basta que tenhas fé”
L 1 Sb 1, 13-15: 2, 23-24;
Sl 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b: “Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes”
L 2 2Cor 8, 7. 9. 13-15
Ev Mc 5, 21-43 ou Mc 5, 21-24. 35b-43
Nascemos para viver, ou para morrer? Será a morte o objetivo ou a intenção última do projeto de Deus sobre o homem? A liturgia deste domingo convida-nos a olhar para lá do nosso horizonte de criaturas finitas e a descobrir a Vida verdadeira e eterna.
O Evangelho mostra como Jesus cumpriu a missão que o Pai lhe confiou: dar-nos Vida. Ao curar uma mulher de uma hemorragia que a mantinha presa a uma vida sem horizontes, ou ao pegar pela mão uma jovem para a resgatar da morte, Jesus está a concretizar o plano de Deus e a salvar da morte os filhos e filhas que Deus tanto ama. Abraçamos essa Vida quando confiamos em Jesus, acolhemos as suas indicações, seguimo-l’O no caminho que Ele nos aponta.
Na primeira leitura, um “sábio” de Israel ensina que Deus criou-nos para sermos eternos. Só escolhas de egoísmo e de autossuficiência podem impedir-nos de encontrar essa Vida eterna que está no plano que Deus tem para nós.
Na segunda leitura S. Paulo de Tarso convida-nos a encarar a vida a partir de um dinamismo de partilha, à imitação de Jesus. Esse amor, é expressão da Vida de Deus, de Vida verdadeira.