“O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra”
L 1 Ez 17, 22-24;
Sl 91 (92), 2-3. 13-14. 15-16: “É bom louvar-vos Senhor”
L 2 2Cor 5, 6-10
Ev Mc 4, 26-34
A liturgia do 11.º Domingo do Tempo Comum fala-nos de esperança.
No Evangelho, Jesus compara o Reino de Deus com uma pequena semente, de aparência insignificante, mas capaz de mudar a paisagem do mundo. Ela cresce sem se fazer notada, sem dar nas vistas, sem publicidade, mas tem em si o dinamismo de Deus, um dinamismo capaz de fazer nascer um mundo novo.
Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado. Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da História comportam, Israel deve confiar nesse Deus que é fiel e que nunca desistirá de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.
A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da Vida definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus, embora já presente na nossa atual caminhada pela História, só atingirá a sua plena maturação no final dos tempos.