“Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã, e minha Mãe”
L 1 Gn 3, 9-15;
Sl 129 (130), 1-2. 3-4ab. 4c-6. 7-8 “No Senhor está a misericórdia e abundante redenção”
L 2 2Cor 4, 13 – 5, 1
Ev Mc 3, 20-35
O tema deste 10.º Domingo do Tempo Comum gravita à volta da identidade de Jesus e da comunhão que Ele deseja estabelecer com aqueles que se colocam na disposição de O seguir: fica claro que Jesus não tem qualquer aliança com o Demónio e com o poder do mal e que quer definir-Se pela sua relação de obediência com Deus Pai, à qual convida todos aqueles que se querem sentir parte da sua família.
No Evangelho, Jesus demonstra que, na sua atividade de libertação do poder do mal, não pode estar a pactuar com o Demónio, mas vem para libertar os homens e as mulheres de todos os tempos. Também nisso está a fazer a vontade de Deus e convida todos a fazer comunidade centrada na sua pessoa e decidida a construir um mundo que se baseie neste desejo de fazer a vontade de Deus.
A primeira leitura traz-nos o diálogo de Deus com o primeiro homem e a primeira mulher, depois da queda. Este texto procura chamar-nos ao sentido da existência e do mistério da origem do mal e da liberdade humana.
Na segunda leitura, São Paulo mostra como as tribulações que sofre não abrandam o seu ardor missionário, que se caracteriza pela grande confiança em Deus e na vida eterna que há de conceder.